Estão abertas, a partir de 29 de agosto, as inscrições para o curso “Missão de paz e reconstrução do Estado: o caso do Haiti”. As aulas, sempre às 2as feiras, das 16 às 18 horas, começarão no dia 10 de setembro e vão até 3 de dezembro. Os alunos devem ter graduação em alguma disciplina das ciências humanas, ler fluentemente inglês e ter noções básicas de francês. A participação é gratuita. Mais informações pelo telefone (21) 3289 8613 / 8641 / 8242.
::Resumo do curso missão de paz e reconstrução do Estado: o caso do Haiti
Em junho de 2004 foi estabelecida pela ONU a Mission des Nations Unies pour la Stabilisation em Haiti (MINUSTAH) pouco depois do exílio do presidente Jean-Bertrand Arisitide em conseqüência dos conflitos armados que então haviam se espalhado por diversas cidades do país. Essa missão segue um histórico de intervenções na década de 90 no Haiti, que de 1993 a 2000 contou com seis missões de paz distintas aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Todas essas missões foram fundamentadas e legitimadas na percepção do Haiti como um Estado falido, isto é, um Estado que é incapaz de garantir condições e responsabilidades básicas de um governo soberano, o que é constatado a partir de fatores como violações a direitos humanos, conflitos internos, e legitimidade do governo estabelecido. É esse Estado falido, incompleto, incapaz que a missão de paz das Nações Unidas visa a reconstruir.
O curso: “Missão de Paz e Reconstrução do Estado: o caso do Haiti” pretende em linhas gerais analisar as formas pelas quais se dá a presença internacional em solo haitiano no que diz respeito ao processo de reconstrução do Estado no país, voltando-se, sobretudo, às atividades da MINUSTAH.
O curso irá colocar em questão a noção de falência estatal atribuída ao Haiti, discutir o arcabouço teórico que compreende os conceitos de statebuilding (reconstrução do Estado) e de peacebuilding (consolidação da paz), intimamente ligados à MINUSTAH cujo mandato compreende não apenas a responsabilidade de garantir a paz, mas também o dever de modificar as estruturas sócio-políticas que, em primeiro lugar, deram origem aos conflitos no país.
Dessa forma, a partir da assimilação das bases teóricas que norteiam e legitimam a presença de atores internacionais na vida política e social do Haiti, buscaremos analisar suas ações mais de perto, a fim de compreender os sucessos e fracassos das tentativas de reconstrução do Estado haitiano empreendidas pela MINUSTAH.
Todas essas missões foram fundamentadas e legitimadas na percepção do Haiti como um Estado falido, isto é, um Estado que é incapaz de garantir condições e responsabilidades básicas de um governo soberano, o que é constatado a partir de fatores como violações a direitos humanos, conflitos internos, e legitimidade do governo estabelecido. É esse Estado falido, incompleto, incapaz que a missão de paz das Nações Unidas visa a reconstruir.
O curso: “Missão de Paz e Reconstrução do Estado: o caso do Haiti” pretende em linhas gerais analisar as formas pelas quais se dá a presença internacional em solo haitiano no que diz respeito ao processo de reconstrução do Estado no país, voltando-se, sobretudo, às atividades da MINUSTAH.
O curso irá colocar em questão a noção de falência estatal atribuída ao Haiti, discutir o arcabouço teórico que compreende os conceitos de statebuilding (reconstrução do Estado) e de peacebuilding (consolidação da paz), intimamente ligados à MINUSTAH cujo mandato compreende não apenas a responsabilidade de garantir a paz, mas também o dever de modificar as estruturas sócio-políticas que, em primeiro lugar, deram origem aos conflitos no país.
Dessa forma, a partir da assimilação das bases teóricas que norteiam e legitimam a presença de atores internacionais na vida política e social do Haiti, buscaremos analisar suas ações mais de perto, a fim de compreender os sucessos e fracassos das tentativas de reconstrução do Estado haitiano empreendidas pela MINUSTAH.
Fonte: Parceiros Pela Paz
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