domingo, 24 de abril de 2011

Segurança e Defesa do Espaço Cibernetico Brasileiro




Coleção: CENARIOS BRASILEIROS NO SECULO XXI
Autor: MANDARINO JUNIOR, RAPHAEL
Editora: EDITORA CUBZAC
Assunto: INFORMÁTICA

O tema ciberguerra e invasão de espaço cibernético parece tirado de filmes de ficção científica, mas é uma realidade que preocupa países do mundo todo, inclusive o Brasil. Calcula-se que as mais de 320 grandes redes do governo federal sofreram, só em 2009, uma média de 2.100 ataques virtuais criminosos por hora. O dado é fruto de pesquisa do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações da Presidência, (DSIC), dirigido por Raphael Mandarino Jr.

Toda a experiência de quase cinco anos à frente do departamento e ainda a atuação por mais de 30 anos na área de informática, será contada agora no livro “Segurança e defesa do espaço cibernético brasileiro”. O lançamento será no dia primeiro de dezembro, durante a IV edição do Congresso de Segurança da Informação e Comunicações (SICGov-2010), que ocorre de 29 de novembro a 3 de dezembro, na Universidade Corporativa dos Correios, em Brasília.

Na obra, o especialista narra como foi a evolução da sociedade de informação desde o fim da segunda guerra mundial até os dias de hoje, em que há uma “caça aos hackers” e aos ataques cibernéticos. São tentativas de roubo de informações, projetos governamentais, pesquisas, controle de sistemas de um país. Crimes que podem significar também a perda de milhares de dólares para organizações e governo. “Com a incorporação do ambiente virtual no cotidiano, os riscos de crimes virtuais aumentaram e tornou-se necessário investir mais em proteção”, explica Mandarino.

Além do contexto histórico, o livro aborda os mais de 60 tipos de hackers que hoje atuam na rede, desde os mais amadores, que gostam de fazer jogos com outros usuários, até os mais profissionais, que usam a ferramenta para invadir sistemas de abastecimento cruciais para um país, como ocorreu recentemente com o Irã. O país teve o fornecimento de uma de suas usinas de enriquecimento de urânio interrompido por um vírus há duas semanas.

Ao contrário do Irã, o Brasil está bem protegido no que diz respeito aos sistemas nacionais. Mandarino, que é considerado um verdadeiro ciberczar dos sistemas do governo federal, conta que o País tem um programa de proteção das infra-estruturas críticas, para proteger sistemas como os de transporte, finanças e abastecimento de água. E explica ainda que conta com uma equipe especializada, formada por profissionais de TI, advogados, promotores, militares altamente capacitados para proteger estas informações. “Brinco dizendo que temos mais pessoas treinadas para responder a estes ataques do que os outros pensam, mas menos do que precisamos”, alerta.

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/04/stuxnet-poderia-ser-usado-como-arma-militar-diz-chefe-de-seguranca.html

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