O comando da Aeronáutica apresentou, na manhã desta sexta-feira (15), a estratégia usada para proteger o espaço aéreo durante a realização da Rio+20. O objetivo da ação, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), é reduzir os impactos no tráfego de voos para os aeroportos Santos Dumont e Galeão.
Desde o dia 8 o espaço aéreo sobre o Riocentro está bloqueado pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra). Apenas aeronaves autorizadas podem passar pelo local, como aviões e helicópteros militares, de segurança pública e de serviços médicos.
A altitude controlada e bloqueada na região é ilimitada. O cerco compreende uma área de um quilômetro ao redor do Riocentro. A partir do dia 16, o limite é expandido para um círculo de 4 km, segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
Segundo a corporação, cinco mil militares estão mobilizados para restringir aeronaves de pequeno porte em sobrevoo em determinadas áreas da cidade, principalmente enquanto comitivas internacionais estiverem em deslocamento pelo Rio de Janeiro.
"Temos tempo de reação de cinco minutos em caso de alerta de ataque. Temos aeronaves em alguns pontos estratégicos e armadas para pronto emprego", disse Marco Mendes, tenente-brigadeiro e diretor geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
O espaço aéreo da cidade será protegido por caças F-5EM e A-29, helicópteros AH-2 e H-60 e aviões-radar E-99 para fiscalizar as áreas de voo restrito e interceptar aeronaves que descumprirem as orientações do controle do espaço aéreo. Um Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT) também será usado na estratégia.
O espaço aéreo da cidade será protegido por caças F-5EM e A-29, helicópteros AH-2 e H-60 e aviões-radar E-99 para fiscalizar as áreas de voo restrito e interceptar aeronaves que descumprirem as orientações do controle do espaço aéreo. Um Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT) também será usado na estratégia.
Marco Mendes disse que a estrutura montada para a Rio+20 não é diferente do que os militares estão habituados. "Procuramos a melhor maneira de atender o cidadão. Esse trabalho relacionado à Rio+20 começou há pelo menos dois meses."
Segundo o major-brigadeiro Rafael Rodrigues Filho, comandante do Terceiro Comando Aéreo Regional (COMAR III), foi criada uma área denomiada de amarela e alguns corredores de voos na região da orla do Rio. "O Ministério das Relações Exteriores (MRE) confirmou a vinda de 54 aeronaves de outros países até esta quinta-feira (14). Apenas três países ainda não confirmaram a vinda de aeronaves. As comitivas não entram nos aeroportos. Elas têm plataformas exclusivas que as levam até seus carros."
Mísseis
O Exército posicionou canhões e lançadores de mísseis, em um círculo de quatro quilômetros ao redor do Riocentro durante a Rio+20, para abater aeronaves suspeitas em caso de uma possível invasão ao espaço aéreo onde estarão reunidos 100 chefes de Estado.
Cerca de 300 militares especializados estão trabalhando desde o início da semana para "fazer frente a qualquer tipo de ameaça que tenha a intenção de atacar aquele lugar", de acordo com o general Marcio Roland Heise, responsável pela artilharia antiaérea brasileira.
Entre o armamento disponível estão canhões Oerlikon e Fila/Bofors de 40 mm, além de mísseis portáteis russos Igla, capazes de destruir aviões ou helicópteros com apenas um disparo. A quantidade de armas e misseis disponíveis não foi divulgada. Cada míssil custa cerca de R$ 165,6 mil.
Tanto os misseis como os canhões são utilizados para alvos de baixa altitude (até 3.000 m) e a até quatro quilômetros de distância. Os misseis são do tipo “atira e esquece” - guiados por atração infravermelha e obedecem a uma programação de um software e sincronizado com o movimento do alvo no radar.
Entre o armamento disponível estão canhões Oerlikon e Fila/Bofors de 40 mm, além de mísseis portáteis russos Igla, capazes de destruir aviões ou helicópteros com apenas um disparo. A quantidade de armas e misseis disponíveis não foi divulgada. Cada míssil custa cerca de R$ 165,6 mil.
Tanto os misseis como os canhões são utilizados para alvos de baixa altitude (até 3.000 m) e a até quatro quilômetros de distância. Os misseis são do tipo “atira e esquece” - guiados por atração infravermelha e obedecem a uma programação de um software e sincronizado com o movimento do alvo no radar.
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