A
Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Federal (PF) utilizam pela
primeira vez em ação conjunta aeronaves remotamente controladas,
conhecidas como VANTs (veículos aéreos não tripulados).
Durante a sétima
edição da Operação Ágata, a FAB opera duas aeronaves e a PF mais duas, a
partir de São Miguel do Iguaçu, no extremo oeste do Paraná.
“O
trabalho integrado amplia nosso raio de ação e permite um monitoramento
ininterrupto, de dia e noite, em pontos de interesse”, explica o
Comandante do Esquadrão Hórus, Tenente-Coronel Aviador Donald Gramkow.
Além das ações de inteligência, os VANT`s também apóiam tropas do
Exército que se deslocam na região sul. “Se suspeitos usam um caminho
alternativo para fugir de uma barreira de fiscalização, por exemplo,
nossas câmeras registram e temos condições de acionar o policiamento no
solo”, afirma o Cel Gramkow.
Cada
aeronave é pilotada de um centro de controle no solo que funciona em
contêineres. O pequeno shelter repleto de telas de computadores em rede é
dividido por pilotos e operadores de sensores. Câmeras de alta
definição podem mostrar em imagens coloridas detalhes de um alvo
observado.
No modo infravermelho, as imagens em preto e branco permitem
identificar pessoas à noite ou escondidas sob a copa de árvores. Pela
primeira vez, a FAB também emprega um imageador radar, que pode mapear
uma região mesmo com o céu encoberto por nuvens. Todas as imagens
captadas pelo VANT durante a Operação Ágata são transmitidas em tempo
real ao Centro de Comando das Operações Aéreas, em Brasília.
O VANT da
FAB, que pode ser empregado em qualquer ponto do país, tem peso máximo
de decolagem de 450 kg, voa por até 16 horas seguidas e tem raio de
alcance de até 250 km. Pode voar a uma altitude de até 5.500 metros.
A sétima
edição da Operação Ágata reúne as Forças Armadas e mais de 20 órgãos
governamentais ao longo de quase 17 mil km de fronteira com dez países
sul-americanos.
A FAB opera duas aeronaves e a PF mais duas, a partir de São Miguel do Iguaçu, no extremo oeste do Paraná.
Hermes 450: o vigilante das fronteiras brasileiras
Hermes 450: o vigilante das fronteiras brasileiras
A Força Aérea Brasileira (FAB)
adquiriu dois Hermes 450 junto à empresa brasileira Aeroeletrônica,
representante nacional da israelense Elbit Systems. O valor total da
compra foi de mais de R$ 48,17 milhões, incluindo, além das aeronaves,
uma estação em solo, sensores e apoio logístico.
Os dois Vants integram o Esquadrão
Hórus, baseado em Santa Maria (RS), e estão em operação desde 26 de
abril de 2011. A FAB planeja a aquisição de novas unidades nos próximos
anos em bases nas regiões Norte e Centro-Oeste do País.
O Hermes 450 é equipado com sistemas óticos capazes de localizar e acompanhar alvos em tempo real tanto de dia quanto de noite, podendo voar por períodos de até 16 horas. O Vant é todo automático, mas o aviador gerencia todas as etapas da missão, podendo determinar uma rota de voo ou pilotar a aeronave manualmente. Entre os equipamentos está uma câmera colorida com zoom e um sistema que capta imagens por calor, possibilitando a localização de pessoas sob a copa de árvores. Dependendo da distância do alvo, segundo a FAB, é possível até mesmo descobrir se as pessoas estão armadas.
Sistema de Veículos Aéreos do Departamento de Policia Federal (SISVANT-DPF)
O Hermes 450 é equipado com sistemas óticos capazes de localizar e acompanhar alvos em tempo real tanto de dia quanto de noite, podendo voar por períodos de até 16 horas. O Vant é todo automático, mas o aviador gerencia todas as etapas da missão, podendo determinar uma rota de voo ou pilotar a aeronave manualmente. Entre os equipamentos está uma câmera colorida com zoom e um sistema que capta imagens por calor, possibilitando a localização de pessoas sob a copa de árvores. Dependendo da distância do alvo, segundo a FAB, é possível até mesmo descobrir se as pessoas estão armadas.
Sistema de Veículos Aéreos do Departamento de Policia Federal (SISVANT-DPF)
O Sistema Vant Heron 1 é composto pelo
Vant, estação de controle de solo, sensores embarcados na aeronave,
satélite e antena satelital (SatCom Link), que possibilita o controle
total do Vant em voo e a recepção da imagens geradas epela veículo não
tripulado.
Drone da PF à frente e o da FAB atrás (Foto: Tahiane Stochero/G1) |
O Sistema Vant Heron 1 permite, dentre
outras capacidades, fornecer imagem de um local ou área em tempo real,
auxiliando o planejamento e a execução de operações pontuais
desencadeadas pelo Órgão de Segurança Pública atuantes na região.
O Sistema de Veículos Aéreos do Departamento de Policia Federal (SISVANT-DPF) esta inserido em um projeto muito maior, que não se resume somente na utilização dos VANT para monitorar as áreas de fronteiras.
O Sistema de Veículos Aéreos do Departamento de Policia Federal (SISVANT-DPF) esta inserido em um projeto muito maior, que não se resume somente na utilização dos VANT para monitorar as áreas de fronteiras.
O SISVANT-DPF e 01 (um) dos 08 (oito) subprojetos que integram o Centro de lnteligência Policial e Analise Estratégica (CINTEPOL),
iniciado em 2007, o qual, entre outras, terá a capacidade de monitorar
as áreas de fronteira através das diversas ferramentas de inteligência
(incluindo os VANT) com o cruzamento de todas as bases de dados
integradas, produção de informações e dados eficientes no combate a
criminalidade, de um modo geral, mas, principalmente, o crime
organizado.
A utilização de VANT decorre de varies fatores, que vai desde a necessidade, em razão da imensa extensão de nossas fronteiras, a carência de satélites nacionais, o baixo custo para obtenção de imagens, a transmissão de imagens em tempo real, a extensão continental de nosso país.
A utilização de VANT decorre de varies fatores, que vai desde a necessidade, em razão da imensa extensão de nossas fronteiras, a carência de satélites nacionais, o baixo custo para obtenção de imagens, a transmissão de imagens em tempo real, a extensão continental de nosso país.
Fonte: Agência Força Aérea, DefesaNet e G1
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